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O filme aborda a vingança do personagem principal por ter sido aprisionado durante 15 anos. Longe de sua filha, ele vive dia após dia num quarto minúsculo sem saber o que fez para merecer aquilo.

Letícia de Oliveira e Thiago Pichinin

Old Boy é uma obra surreal

Letícia (Social Media da Chilli360) já expressa sua posição sobre o filme “Old Boy” no título deste texto e continua: “lembro que quando assisti ao filme do sul-coreano Park Chan-wook, eu tive a impressão de ter ficado 2 horas estática, sem respirar ou piscar”. O filme de 2003 é uma adaptação que faz explodir cabeças com sua trama, além de ter ótimas atuações e belas cenas de luta (uma inclusive que serviu de inspiração para a série Demolidor da Netflix – a famosa luta com take único que demorou 3 dias para ser feita corretamente).

O filme aborda a vingança do personagem principal por ter sido aprisionado durante 15 anos. Longe de sua filha, ele vive dia após dia num quarto minúsculo sem saber o que fez para merecer aquilo. “Sério, é uma das melhores vinganças que já li e assisti na minha vida, a trama é tão complexa que eu assistia sem acreditar na beleza cinematográfica que estava vendo”, comenda Letícia, super empolgada.

Mas filme bom que é filme bom tem que ter remake não é mesmo?

Em 2013, dez anos após o lançamento do filme coreano, o diretor Spike Lee lança sua releitura americana do filme – o tão aguardado (e temido) “Dias de Vingança”.

Segunda a Letícia, o motivo do novo filme não funcionar é que o roteiro é extremamente raso e desconexo. Com cenas forçadas e buracos na história, o americano Mark Protosevich conseguiu estragar uma obra que foi escrita pensando no cinema. A direção de Lee é vergonhosa e a clássica cena da luta com o martelo no corredor, se torna apenas uma tentativa frustrada e digna de risos. Filmes assim provam que não basta investimento para ter um filme bom, é preciso estudar as obras anteriores que servem de referência.

Agora, só resta fazer pipoca e encarar essa grande dica da Letícia. Topa encarar?